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Carnaval de outros tempos

Neste mês de folia revivemos algumas tradições e hábitos festivos que noutros tempos se associavam a esta época. Grupos de pessoas fantasiadas juntavam-se e recitavam um texto da sua autoria com conteúdo pessoal ou peripécias da comunidade.

Nota: a contradança era dançada e cantada por homens, que obedeciam à voz do marcador ou marcante, enquanto percorriam as ruas da cidade ou dançavam em rodas nos largos das aldeias.

Os documentos pertencem ao Fundo do Governo Civil de Castelo Branco (PT-ADCTB-ACD-GCCTB).


 

 

Documento 1 – Pedido de licença de Joaquim de Matos, o mestre da Contradança de Juncal do Campo, para “… nos dias de Carnaval percorrer as ruas da cidade de Castelo Branco e povoações do mesmo Concelho com uma contradança de 13 componentes do sécço Masculino, sendo todos solteiros, e cinco vestidos de mulher á aldeã, sendo os restantes vestidos á alentejana, tanto os vestidos de homem como os de mulher não uzão mascaras, só apenas pó de arrôz, rouge e baton e nos homens mais um bigode. …” O pedido inclui os “… verços que cantamos … Juncal 14 de Fevereiro de 1939”.


 

Documento 2 – Um grupo de cidadãos vem pedir ao Governador Civil de Castelo Branco para “… nos dias domingo e ter-ça-feira para sair-mos pelas ruas de Castelo Branco com carrinho pequeno puchado por um garoto com um homem montado a tocar um armonio …” [1938].


 

 

Documento 3 – Um grupo de cidadãos vem pedir ao Governador Civil de Castelo Branco para que Lhes dê licença para saírem com uma “… brincadeira carnavalesca nos dias, 27, 28 e 1 de Março. … Castelo Branco, 26 de Fevereiro de 1938 …”.

 

Última Actualização: 9 de Fevereiro de 2024